Disponível em: http://www.nova.med.br/portugues/exames/raiox/raiox_contrastado.htm
Acesso em: 08/12/2009.
ASPECTOS GERAIS
A estrutura básica dos meios de contraste iodados é formada por um anel benzênico ao qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares, onde estão ácidos e substitutos orgânicos, que influenciam diretamente na sua toxicidade e excreção.
Na molécula, o grupo ácido (H+) é substituído por um cátion (Na+ ou meglumina), dando origem aos meios de contrastes ditos “iônicos”, ou por aminas portadoras de grupos hidroxilas denominando-se, neste caso, “não iônico”.
Todos os meios de contraste iodados utilizados regularmente são muito hidrofílicos, tem baixa lipossolubilidade, peso molecular inferior que 2000 e pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas. Distribui-se no espaço extracelular, sem ação farmacológica significativa.
Os meios de contraste podem ser encontrados em apresentações para uso endovenoso, intratecal, oral ou retal.
Os contrastes iodados não iônicos (baixa osmolalidade) apresentam vantagem em relação à segurança sobre os agentes iônicos, e são de um custo mais elevado. Os contrastes iodados hidrossolúveis não iônicos para uso intratecal são preferíveis aos contrastes de base oleosa (iodenidilato) e agentes não iônicos (metrizamina) usados em estudos mielográficos. As vantagens dos agentes não iônicos são a melhor evidenciação de estruturas como: raízes e bainhas nervosas na TC. A desvantagem dos agentes não iônicos par uso intratecal durante reabsorção pelo sistema nervoso, podem provocar alterações nas condições mentais, náuseas, vômitos, e raramente convulsões. Estes efeitos podem ser minimizados pela hidratação do paciente.
Referências
O texto acima tem como fonte o Colégio Brasileiro de Radiologia/CPAC, e foi retirado site http://www.abrr.hpg.com.br/TC2.htm, em 07/12/2009
Nº de átomos de iodo por mililitro de solução;
VISCOSIDADE:
• A força necessária para injetar a substância através de um cateter aumenta geometricamente com a concentração da solução e com o peso molecular; não iônicos diméricos tem maior viscosidade que não iônicos monoméricos;
• A viscosidade é menor quanto maior for à temperatura (por isso que se deve aquecer gradativamente os meios de contraste não iônicos à temperatura corporal antes de sua administração).
OSMOLALIDADE:
• Função definida pelo nº de partículas de uma solução por unidade de volume;
Os contrastes iônicos têm maior osmolalidade do que os não iônicos porque dissociam cátions e ânions na solução.
Referências
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• Dose de contraste;
• Velocidade de injeção;
• Calibre do cateter: em função da viscosidade da solução utilizada;
• Temperatura da substância: principalmente no uso de contrastes não iônicos (interfere na sua viscosidade);
• Retardo e tempo de scan: maximizar o estudo da fase arterial venosa.
Referências
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O uso de contraste iodado não iônico é mais freqüente utilizado por sua segurança e maior tolerabilidade pelo paciente do que por um significante aumento da eficácia, porém são de um custo mais elevado. O contraste não iônico é bastante utilizado em crianças e idosos por oferecer uma maior segurança ao paciente.
Referências
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• Avaliar as alternativas de métodos de imagem que possam oferecer o mesmo diagnóstico ou ainda sejam superiores;
• Certificar-se da indicação precisa do meio de contraste;
• Estabelecer procedimentos de informação do paciente;
• Ter previamente determinada a política no caso de complicações.
Referências
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CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DAS REAÇÕES ADVERSAS AOS MEIOS DE CONTRASTES
Reações idiossincráticas (anafilactóides),
Reações não idiossincráticas.
• Efeitos tóxicos diretos:
Osmotoxidade
Quimiotoxidade
Toxicidade direta órgão – específica
Nefrotoxidade
Cardiotoxidade
Nefrotoxidade
• Reações vasomotoras:
Reações combinadas
Referências
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São classificados conforme principais sintomas:
· Leve: geralmente não requer tratamento medicamentoso (autolimitada), sendo necessária apenas observação.
· Moderada: clinicamente mais evidente do que a reação leve requer observação cuidadosa e freqüentemente tratamento medicamentoso.
· Severa (grave): necessita atendimento imediato, pois apresenta maior morbiletalidade, e requer hospitalização. Pode ter como pródrome reações leves/ moderadas.
· Fatais: As causas mais comuns de óbitos incluem colapso cardiorespiratório, edema pulmonar, coma, broncoespasmo intratável e obstrução da via aérea (edema de glote).
Reações adversas leves:
Náusea/vômito |
Alteração do paladar |
Sudorese/leve palidez |
Calor |
Prurido |
Exantema |
Cefaléia discreta |
Rubor |
Congestão nasal |
Tontura |
Calafrios |
Espirros |
Ansiedade |
Tremores |
Inchaços em olhos e boca |
Reações adversas moderadas:
Vômitos intensos |
Laringoespasmo |
Dor no tórax e abdome |
Edema facial |
Rigidez |
Urticária intensa |
Hipertensão |
Dispnéia – sibilos |
Broncoespasmo |
Hipotensão |
Cefaléia intensa |
Mudança na freqüência cardíaca |
Reações adversas graves: Potencialmente apresentam risco de vida, com moderados ou graves sintomas associados à:
Inconsciência |
Arritmias com repercussão clínica |
Convulsão |
Parada cardiorespiratória |
Edema agudo de pulmão |
Colapso vascular severo |
Estima-se que algum tipo de reação adversa ocorra em 5 –12 % os pacientes que utilizam contraste iônico hiperosmolar, a grande maioria delas sendo de baixo risco (leve/moderada) e que não necessitam tratamento específico. Apenas 3,1% dos pacientes que utilizam contraste não iônico apresentam algum tipo de reação adversa.
Reações fatais podem também ocorrer na administração de agentes não iônicos, mesmo em pacientes que já receberam contrastes previamente sem qualquer sintoma de reação adversa.
• Reações tardias: ocorrem após o paciente deixar o serviço de radiologia, de modo que sintomas e sinais variados podem se manifestar, tais como trombose venosa e necrose de pele, quadro clínico semelhante ao resfriado comum por iodo ou mesmo problemas cardíacos como insuficiência e arritmias.
Referências
O texto acima tem como fonte o Colégio Brasileiro de Radiologia/CPAC, e foi retirado site http://www.abrr.hpg.com.br/TC2.htm, em 07/12/2009
• Efeitos na coagulação;
• Efeitos na função cardiovascular;
• Efeito na função pulmonar;
• Efeito na função renal;
• Efeito na função hepática;
• Efeito na função tiroideana;
• Efeito na parede dos vasos;
• Efeito nos testes de laboratório.
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